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Hipnose o tratamento mais eficaz que você ainda não prescreveu

The American Journal of Medicine – Os resultados sobre Hipnose na área da saúde são impressionantes, com eficácia comprovada. A Hipnose melhora a percepção da dor, o sofrimento emocional e reduz o consumo de medicamentos em até 40%— em suma, se a Hipnose fosse um medicamento, seria o tratamento padrão.

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BLOG- Hipnose o tratamento mais eficaz
  • REPORTAGEM | Reportagem completa com tradução transcrita abaixo.
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The American Journal of Medicine
Jessie Kittle, MD | David Spiegel, MD

Hipnose o tratamento mais eficaz que você ainda não prescreveu

Apesar da evidência robusta de inúmeras doenças e dados de estudos, a Hipnose é subutilizada por profissionais da área da saúde. O uso da Hipnose cumpre o nosso compromisso de respeitar tratamentos baseados em evidências que aliviam o sofrimento com o mínimo de dano colateral, mas há uma discrepância entre seus benefícios e o número de médicos que oferecem o tratamento. Embora a Hipnose possa aparecer nos currículos médicos em potências acadêmicas como Baylor, Harvard, Columbia e Stanford, o treinamento em Hipnose é raro mesmo nessas instituições. Eis por que uma ressurreição moderna da mais antiga forma ocidental de psicoterapia deve inspirar os profissionais da saúde a se treinarem e oferecerem a Hipnose amplamente.

A Hipnose, e seus mitos e equívocos, evoluíram desde o século 18, quando Franz Mesmer inadvertidamente levou a Hipnose à obscuridade com sua teoria sobre a manipulação de uma força chamada “magnetismo animal”. Essas alegações foram dissipadas pela Academia Real Francesa de Ciências, e levou quase 100 anos para o médico escocês James Braid descrever pela primeira vez uma teoria mental e sugestiva da Hipnose como um estado fisiológico de vigília. A definição de 2014 da Divisão 30 da American Psychological Association descreve a Hipnose como “um estado de consciência envolvendo atenção focada e consciência periférica reduzida, caracterizada por uma capacidade aprimorada de resposta à sugestão”. Evidências empíricas de longa data demonstram que a Hipnose afeta a percepção, os sintomas e os hábitos, que foram recentemente explicadas por modalidades avançadas de diagnóstico, como a ressonância magnética. As mudanças durante a Hipnose incluem atividade reduzida na porção dorsal do córtex cingulado anterior (um componente-chave da rede de saliência) e conectividade entre o córtex pré-frontal e a ínsula (um caminho para o controle mente-corpo). 1Reforçado por dados sobre o metabolismo e a genética dos neurotransmissores, a base neurofisiológica da Hipnose não é mais misteriosa. Embora nossa compreensão do mecanismo de ação da Hipnose seja mais robusta do que a do acetaminofeno, isso não foi suficiente para aumentar seu uso.

Os céticos descrevem a Hipnose de 3 formas: controle mental perigoso, uma farsa ineficaz ou placebo. Muitas vezes, é visto como uma perda de controle e, portanto, perigoso, quando na verdade é um meio poderoso de ensinar os pacientes a controlar a mente e o corpo. A capacidade de entrar em Hipnose, denominada hipnotizabilidade, é uma característica estável possuída pela maioria das pessoas, que pode ser iniciada ou encerrada pelo paciente. Não é indicada em quadros como de acidente vascular cerebral, esquizofrenia, déficits de atenção ou de processamento de linguagem. A Hipnose é mais poderosa que o placebo (embora a expectativa do paciente seja um fator moderador), e o efeito placebo é bloqueado pela administração de naloxona, enquanto a analgesia Hipnótica não.2

Os resultados sobre Hipnose na área da saúde são impressionantes,3 com eficácia comprovada para enxaqueca,4 síndrome do intestino irritável,5 e ansiedade.6 A Hipnose melhora a percepção da dor, o sofrimento emocional e reduz o consumo de medicamentos em até 40%7— em suma, se a Hipnose fosse um medicamento, seria o tratamento padrão. 

Os profissionais da saúde devem prescrever a Hipnose particularmente quando ela supera o quadro padrão atual de atendimento em segurança e eficácia, como no caso de opioides e sedativos.

Os pacientes têm uma forte desejo por assumir o controle de seus sintomas; vídeos de Hipnose online para ansiedade e insônia possuem 15-19 milhões de visualizações, e a Hipnose Médica é bastante aceitável pelos pacientes.8 Mas não se pode esperar que os pacientes diferenciem entre fontes legítimas e manipuladoras de Hipnose online mais do que se comprassem pílulas na rua. Essa modalidade de tratamento está sob a alçada da medicina, e nosso dever é proporcionar um acesso seguro. Para isso, devemos melhorar a oferta.

O treinamento profissional para centros médicos é oferecido por meio de sociedades nacionais, como a Sociedade Americana de Hipnose Clínica (ASCH) e a Sociedade de Hipnose Clínica e Experimental (SCEH). Os treinamentos duram 4 dias e incluem ética e esclarecimento de dúvidas, além de habilidades práticas. O credenciamento do hospital para a aplicação da Hipnose pode ser necessário: Se não houver nenhum, é aconselhável programar um para incluir treinamento profissional e a exigência de orientação. As sociedades de Hipnose podem fornecer orientação para Instituições iniciantes.

O treinamento em Hipnose inclui ferramentas para ajudar nossos pacientes a se ajudarem, o que beneficia todos os nossos pacientes mesmo fora de uma sessão formal. Dizer a um paciente: “Não pense em elefantes roxos” garantirá que eles pensem exatamente nisso. Através das lentes da Hipnose, percebe-se que mesmo a frase comum “Quão ruim é a sua dor” está repleta de associações negativas. Com toda a sua capacidade de confiar em seu médico, os pacientes internalizam “Você tem uma dor forte”. Compare isso com a frase: “Quão confortável você está agora?” O paciente examina seu corpo em busca de conforto em vez de dor e, se for relatado desconforto, pode ser acompanhado com a escala de 0 a 10. Esses ajustes sutis reconhecem o conforto sem o desserviço do sofrimento antecipado. Esta é a arte de cura da medicina.

Além disso, o médico treinado pode praticar a auto-hipnose para controle do estresse, insônia ou ansiedade no trabalho, evitando assim medicamentos que interfiram no seu foco. Nossos pacientes, colegas, estagiários e famílias se beneficiam.

A pesquisa em Hipnose é financiada pelo Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa – National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH), e os pesquisadores estão fazendo incursões nos aspectos genéticos da hipnotizabilidade, e resposta ao tratamento, e estudando a Hipnose para controle da dor para câncer e cirurgia, controle do tabagismo e controle do estresse em assistência médica. A automação da Hipnose usando gravações, aplicativos baseados na web e dispositivos de alto-falante inteligente está sendo testada para expandir o acesso a intervenções de Hipnose. Da ciência básica à eficácia clínica e à educação médica, a pesquisa em Hipnose de todos os tipos tem relevância para a medicina.

Os profissionais da área da saúde são os embaixadores da evidência. Nosso amplo treinamento e escopo maximizam nossa eficácia como tratadores, mas não devemos perder de vista aquilo que experiencia a doença: a mente humana. Quando a técnica da Hipnose estiver devidamente iluminada, seu papel será bem recebido e respeitado por nossos pacientes. Eles se beneficiarão com menos dor, ansiedade, insônia, hábitos como fumar e os efeitos colaterais que acompanham muitos tratamentos farmacológicos. Seremos beneficiados com a satisfação de reagir com agilidade às melhores evidências de tratamentos mais seguros e, quem sabe, também desfrutar de uma melhor noite de sono. Este é um chamado à ação para o uso mais amplo da Hipnose – com destemidos profissionais da saúde liderando o desafio.

References

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2. Kirjanen S
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3. Stewart JH
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Mayo Clin Proc. 2005; 80: 511-524
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The efficacy of hypnosis as a treatment for anxiety: a meta-analysis.
Int J Clin Exp Hypn. 2019; 67: 336-363
https://doi.org/10.1080/00207144.2019.1613863

7. Tefikow S | Barth J | Maichrowitz S | Beelmann A | Strauss B | Rosendahl J
Efficacy of hypnosis in adults undergoing surgery or medical procedures: a meta-analysis of randomized controlled trials.
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https://doi.org/10.1016/j.cpr.2013.03.005

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What the public think about hypnosis and hypnotherapy: A narrative review of literature covering opinions and attitudes of the general public 1996-2016.
Complement Ther Med. 2017; 32: 75-84
https://doi.org/10.1016/j.ctim.2017.04.002

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