Medicina se rende ao poder da Hipnose

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Medicina se rende ao poder da Hipnose

Estudos comprovam sucesso da técnica terapêutica no emagrecimento e contra dor e outros problemas; hospital mineiro vai treinar obstetras

A psicóloga e escritora com mais de 20 livros publicados, Beatriz Acampora pesquisou a relação entre a autoestima e a saúde mental, e falou sobre os benefícios da Hipnose – Foto:  Mariela Guimarães

Quando se fala em Hipnose, muitas pessoas logo associam àquelas brincadeiras apresentadas na televisão em que um sujeito, balançando um relógio na frente de uma “vítima”, altera o estado de consciência dela, fazendo-a esquecer o próprio nome, mudando seu comportamento ou revelando coisas que não gostaria. No entanto, é nos consultórios, bem distante dos holofotes, que a Hipnose ganha força e vem crescendo no Brasil e no mundo, amparada por pesquisas que comprovam sua eficácia tanto para amenizar a dor e a depressão como para auxiliar no emagrecimento.

Recém-lançada há quatro meses, a Sociedade Brasileira de Hipnose (SBH) venceu uma licitação da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) para ainda neste mês realizar treinamentos de Hipnose com a equipe de obstetrícia do Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas, com o foco na dor em gestantes em trabalho de parto. O fundador da SBH, Erick Heslan, acredita que o projeto pode chamar atenção de outros hospitais. “É um tema que está em alta e vem sendo muito utilizado no resto do mundo, mas, no Brasil, ainda não tem nenhum programa de Hipnose dentro de hospitais”, disse.

Atualmente, não existe uma legislação específica sobre o uso da Hipnose no país, e a técnica ainda não é regulamentada. Porém, os Conselhos Federais de Medicina, Psicologia, Odontologia e Fisioterapia recomendam o uso das técnicas Hipnoterápicas como alternativas terapêuticas e coadjuvantes aos tratamentos convencionais.

Em outros países, como a França e a Bélgica, os anestesistas estão oferecendo a Hipnossedação – que combina a Hipnose com a anestesia local – como alternativa à anestesia geral em cirurgias. O diretor do Centro de Medicina Integrativa da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, David Spiegel, realizou uma pesquisa instruindo pacientes em técnicas de Auto-Hipnose antes de serem submetidos a procedimentos vasculares ou renais.

O estudo, publicado no jornal “The Lancet”, mostrou que, em comparação com os pacientes que receberam cuidados-padrão, o grupo de Hipnose usou significativamente menos medicação para dor. A equipe agora testa a mesma abordagem em pacientes com cirurgia no joelho e no quadril. Com o estudo, percebeu-se também que a Hipnose ajuda os pacientes a passarem pelo período pós-cirúrgico mais rapidamente, uma vez que os pacientes que usam analgésicos por mais de três dias têm maiores chances de desenvolver dependência das substâncias.

Estudos de revisão já mostraram ainda a eficácia da Hipnose na redução do incômodo para uma grande variedade de condições que levam à dor crônica (por exemplo: câncer, dor lombar, artrite, doença falciforme, dor temporomandibular, entre outras).

Para a estudante de veterinária em Brasília, Jessica Botti Ferreira, 23, a Hipnose clínica foi fundamental para ajudá-la na amamentação do filho. “Durante a gravidez passei por bastante estresse emocional. Além disso, tenho epilepsia e estava sem tomar a medicação, devido à gravidez. Quando o bebê nasceu, o parto foi de risco. Tive complicações, fiquei em coma durante cinco dias, e o meu leite secou completamente”, lembra.

Depois de passar um mês sob efeito de medicação para tentar estimular a amamentação, sem sucesso, ela tentou a Hipnose. “A sessão (de Hipnose) durou duas horas e quarenta minutos e, assim que terminou, minha blusa estava encharcada de leite. Meia hora depois, eu estava amamentando meu filho sem problema algum. Nem precisei fazer outra sessão”, conta.

Jessica, que até então só conhecia a Hipnose de entretenimento, se surpreendeu. “Vi que é só uma ferramenta que o profissional usa para poder libertar aquilo que talvez nem mesmo você saiba que está te atrapalhando”, afirma.

Técnica ajuda a melhorar autoestima e, assim, torna-se arma contra doenças

Em janeiro deste ano, uma convenção internacional dedicada ao tema foi realizada em Belo Horizonte e reuniu mais de 400 profissionais. Um dos estudos apresentados foi o da psicóloga e terapeuta Beatriz Acampora, sobre os impactos da autoestima na saúde mental.

Também escritora e autora de cerca de 20 livros, ela pesquisou mais de cem profissionais da área da saúde no Rio de Janeiro. “Apesar de parecer que tinham uma boa autoestima, eles não conseguiam ter boa saúde mental. Vários problemas, como depressão, dor física e falta de vitalidade foram relatados. Percebemos que a autoestima estava sendo prejudicada em função do trabalho que executavam”, aponta.

Em sua palestra, Beatriz falou sobre o uso da Hipnose para melhorar a autoestima. Segundo ela, a técnica parte do princípio de que toda doença é um sintoma e que a mente é um sistema complexo formado pela consciência e pela inconsciência. E a Hipnose trabalha justamente com essa última.

“Nós temos muitos sentidos (visão, audição, olfato…), e todos eles vão nos colocando para fora. A gente vai prestando atenção nos estímulos externos. Mas, quando a pessoa está em transe, ela presta atenção nos estímulos internos e percebe o que pode ser mudado e melhorado”, explica.

Por isso, logo na primeira sessão os resultados aparecem. Porém, a psicóloga explica a necessidade de continuidade no tratamento. “Tive uma paciente que me procurou porque estava com câncer e, após a primeira sessão, já achou que estava curada. Mas ela tinha um problema de autoestima e não sabia dizer ‘não’. Então, depois, quando retornou a seu ambiente, o sintoma só migrou, e a doença voltou por duas vezes”, conta.

A ansiedade também atrapalhava o administrador André Guerra, 30, a se apresentar em público. “Já tinha tentando outras coisas, mas nunca tinha achado uma ferramenta que fosse eficiente. Fiz Hipnose com regressão e, na hora que precisei colocar à prova, o resultado surgiu. Uma semana depois, tive que falar em público e já me sentia mais tranquilo e confiante”, conta.

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Membro da Sociedade Brasileira de Hipnose

Membro Prata

Sociedade Brasileira
de Hipnose

Além de todos os cursos de formação que possuo, considero que fazer parte da SBH me acrescenta como profissional a confiabilidade de uma instituição que representa uma classe, de seguir um código de ética e de conduta, da constante atualização e aprimoramento, da vivência com outros Hipnoterapeutas na troca de informações e experiências. Juntos somos mais fortes! Sociedade Brasileira de Hipnose, desenvolvendo a excelência na Hipnose. 

Regressão AO VIVO

Hipnose e Regressão

Ao vivo no programa Encontro, Dr. Alberto Lopes, um dos principais hipnólogos da Europa fala sobre como a técnica vem sendo usada no campo da saúde física e mental. O especialista ainda aplica a hipnose com simples sugestões diretas em três voluntários e faz rápida Regressão com Simone, a quarta voluntária da plateia. 

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Coaching da Mente

Coaching da Mente

Certificado

Honrado em participar deste formação para o desenvolvimento humano, unindo o Coaching a Hipnoterapia em um único protocolo para a mente consciente e subconsciente. 

O protocolo é o Coaching da Mente da escola Café com Coaching, idealizado pelos sócios Fernando Colella e Daniela Assunção. O curso é em parceria com a Omni Hypnosis.

Foto: Fernando Colella, Renato Martinelli e Daniela Assunção

Tratamentos de saúde realizados com Hipnose

Estudos e exames mais sofisticados dos dias de hoje comprovam que a hipnose é ciência, portanto não duvida-se mais de suas importantes contribuições e ganha o reconhecimento do Conselho Federal de Medicina como terapia auxiliar para diversos tratamentos.

Atualmente a hipnose é oficialmente aplicada em importantes centros de saúde pelo mundo. O Memorial Sloan- Kettering Cancer Center e o M.D Anderson Cancer Center, utilizam a hipnose no controle dos efeitos da quimioterapia como alívio da dor, mal estar e fadiga. O hospital Liège, na Bélgica, utiliza a técnica hipnótica na substituição da convencional analgesia. No Brasil o mesmo acontece em São Paulo no Hospitais A.C Camargo e Hospital das Clínicas.

Dos palcos para os holofotes da saúde! A hipnose pode ser encontrada aplicada por terapeutas, dentistas, médicos, coaching de carreira e estudo, na área de esportes ou do entretenimento. São inúmeras as abordagens onde a hipnose pode ampliar o potencial humano.

Renato Martinelli – Hipnoterapeuta e membro da Sociedade Brasileira de Hipnose (SBH) , National Guild of Hypnotists (NGH), Conselho Internacional de Hipnose Educação e Certificação (IBHEC), International Hypnosis Association (IHA). A hipnoterapia é uma ferramenta incrível para promover a mudança pela saúde física e mental.

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Tratamentos de saúde realizados com hipnose

De pavor de dentista a depressão: como o processo pode colaborar com terapias

Meghan Markle e príncipe Harry esperam o primeiro filho.

Hipnose é coisa séria.  Por muito tempo não foi. Atração de circo no passado, agora é oferecida em clínicas. A situação começou a mudar no fim dos anos 1990, quando exames de tomografia comprovaram o efeito que a prática exerce no cérebro. Hoje está estabelecido que o método consiste em um estado mental de alta atenção, que permite ao paciente trabalhar uma série de problemas. Clínicas e hospitais particulares de São Paulo oferecem o serviço como parte do tratamento para diversas questões. Instituições públicas, como o Hospital das Clínicas e o Instituto do Câncer, só o fazem com recomendação de seu próprio corpo clínico. “Associada a outros métodos de tratamento, a hipnose aumenta muito a rapidez e a qualidade da terapia”, diz o psicólogo Guilherme Raggi, que pesquisa o assunto no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. “É possível confiar nas clínicas particulares em que o profissional não vende a hipnose como uma solução fácil”. Veja alguns tratamentos oferecidos na capital.

Dores crônicas
As pessoas sentem a dor em níveis diferentes: as mais sensíveis, ou em tratamentos dolorosos, podem interromper algumas conexões neuronais e, com isso, reduzir a sensação ruim. A mesma técnica ajuda a diminuir a náusea que se segue às sessões de quimioterapia.

Dor de dente
Antes de ligar o famoso motorzinho, o dentista coloca o paciente em estado hipnótico. Induzido, o cliente não ouve os ruídos tão temidos. O profissional pode até trocar o ruído do obturador pelo som de uma cachoeira, por exemplo. Durante as cirurgias mais difíceis, a técnica reduz a sensação de dor.

Tabagismo
Ao baixar a guarda, o paciente permite que o terapeuta crie novas conexões mentais, que substituem a sensação positiva atrelada ao cigarro pelo prazer em algum alimento saudável. Depois de alguns meses de terapia, o fumante deixa de sentir a necessidade do cigarro.

Distúrbios alimentares
Criada no Rio Grande do Sul e disponível em São Paulo, uma forma curiosa de hipnose ajuda nos casos de compulsão alimentar: o paciente é convencido de que um balão imaginário foi colocado em seu estômago. Com isso, a saciedade vem mais rápido e o apetite diminui.

Depressão
Depois de uma consulta de avaliação, que costuma demorar até duas horas, o profissional identifica o perfil psicológico do paciente e seu nível de hipnose (quase todas as pessoas são hipnotizáveis, mas em graus diferentes). A partir daí, em sessões semanais, a questão é tratada

Ansiedade
Um dos usos mais comuns da hipnose trata de crises de ansiedade, síndrome do pânico e fobias dos mais diversos gêneros. A técnica ajuda a pessoa a substituir o medo por sensações positivas e agradáveis. O pavor de aranha (ou a claustrofobia de entrar em elevador), por exemplo, pode se transformar numa leve sensação de expectativa.

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Alívio da dor em tratamentos de câncer por meio da Hipnose ganham destaque

Cada vez mais Hipnose esta presente como ferramenta no auxílio do tratamento da dor para proporcionar aos pacientes um melhor conforto e até mesmo melhor recuperação a suas enfermidades.

Alívio da dor em tratamentos de câncer por meio da hipnose ganham destaque

Novos estudos que apoiam a eficácia da hipnose para o alívio da dor crônica no câncer, síndrome do intestino irritável e cefaléias de tensão.

“Nos últimos anos, hipnose clínica e estados modificados de consciência, como estados meditativos, tornaram-se tópicos significativos de pesquisadores em psicologia, filosofia, medicina e neurociência”, disse Maria Paola Brugnoli, do Departamento de Ciências Cirúrgicas, Anestesiologia, Terapia intensiva e terapia da dor na Universidade de Verona, na Itália.

A hipnose clínica alinha-se com a perspectiva global da Organização Mundial de Saúde para cuidados paliativos, incluindo o aspecto de proporcionar alívio de sintomas como dor, ansiedade e depressão, fadiga, náuseas e alteração do sono.

Os resultados dos estudos de imagem cerebral demonstram que “a hipnose influencia todas as áreas corticais e os processos neurofisiológicos subjacentes à dor e às emoções”, de acordo com uma revisão. “Os processos reguladores neurofisiológicos – como atenção, controle cognitivo e monitoramento – desempenham um papel central na mediação de respostas a sugestões hipnóticas para alívio da dor “, disse o Dr. Brugnoli.

A analgesia hipnótica tem sido associada a reduções mais significativas nos resultados relacionados à dor, em comparação com o padrão de cuidados e intervenções não hipnóticas, como educação e fisioterapia. Na revisão, o Dr. Brugnoli detalha várias técnicas hipnóticas que os clínicos podem usar com pacientes com dor, bem como breves técnicas de auto-hipnose que os pacientes podem usar.

“O uso da hipnoterapia geralmente inclui uma fase de indução para aumentar a absorção mental, seguida de uma fase de sugestão que fornece direções para induzir mudanças particulares em pensamentos, comportamentos e sensações como a dor”, explicou o Dr. Brugnoli.

Por exemplo, uma vez que um estado de relaxamento tem sido induzido em pacientes, eles podem ser treinados para interpretar a sensação de dor ou outros sintomas angustiantes como uma sensação diferente, como a pressão ou o calor anestesiante.

Outra técnica usa imagens mentais para deslocar a atenção da sensação dolorosa para uma parte diferente do corpo que não é afetada pela dor. Na auto-hipnose para o alívio da dor aguda, um paciente pode fazer um breve exercício no qual eles dizem a si mesmos: “Agora vou dormir por X minutos, enquanto a minha dor diminui”, e então, contagem regressiva de 20 para 1. Estas técnicas também vem sendo muito usadas no tratamento para depressão.

À luz da evidência relativa à eficácia da hipnose no tratamento da dor, estes tratamentos representam uma opção para os doentes que indicam um interesse neles.

“A hipnose clínica nos cuidados paliativos aumenta o conforto diminuindo a dor, controlando os sintomas … e diminuindo o estresse para o paciente e a família, e não deve ser adiada quando é indicado”, concluiu o Dr. Brugnoli na revisão.

Resumo e Aplicabilidade Clínica

Uma variedade de técnicas hipnóticas podem ser eficazmente utilizadas como tratamento adjuvante no tratamento da dor e outros sintomas angustiantes em pacientes com doenças crônicas graves.

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Hipnose no Esporte | Programa “Globo Esporte” Rede Globo

Para melhorar o desempenho, atletas vêm recorrendo cada vez mais à Hipnose.

Superar os limites do corpo não é o único obstáculo para um atleta.

O estado mental é algo determinante no alcance de ótimos resultados, e a hipnose pode ajudar muito a melhorar e reforçar potenciais que estão de alguma forma impedindo que o atleta possa ir além do estado atual.