A Hipnose como alivio na dor

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Tratamento inédito usa hipnose para reduzir dor
de pacientes com câncer

Pacientes continuam tomando remédios e indo a consultas com especialistas. Experimento é feito no maior hospital da rede pública do DF.

Um tratamento inédito em um hospital público de Brasília: hipnose para reduzir a dor de pacientes com câncer. Experimento é feito em uma pesquisa de doutorado, em um hospital público de Brasília.

Os estudos sobre uso da hipnose para aliviar dores começaram nos Estados Unidos ainda na década de 1950. Os médicos explicam que é possível, com a hipnose, acionar a produção de substâncias que o corpo produz naturalmente e que tem uma ação analgésica, diminuem a dor.

A cabeleireira Anídia Santos passou por duas cirurgias para retirar o câncer: uma no estômago e outra nos ovários. Agora ela luta contra as dores do tratamento. E encontrou na hipnose um alívio. “Já me arrumo, vou para a igreja. Já cuido da casa, dos meus filhos. Totalmente diferente. Não estou mais com dor”, afirma.

Antes ela não fazia ideia do que é ser hipnotizada. Os pacientes deitam na maca ouvindo uma música de fundo e a voz suave do hipnólogo, que faz com que eles se concentrem e fiquem em um estado de semi consciência.

“É o estado onde o paciente está mais suscetível às mudanças. Então ele consegue alterar os sintomas e manter quando consciente essa alteração. Por isso a gente trabalha dentro desse estado”, diz o hipnólogo Gil Montenegro.

O atendimento é feito no maior hospital da rede pública do Distrito Federal. Mas não é oferecido pelo SUS. Faz parte de uma tese de doutorado sobre os efeitos da hipnose no tratamento das dores, da ansiedade e depressão em pacientes com câncer.

A hipnose é complementar ao tratamento do câncer. Os pacientes têm que continuar tomando os remédios e indo às consultas com os especialistas. “Os pacientes têm relatado melhora nos sintomas, principalmente no sintoma dor e principalmente a curto prazo. Então a gente tem tido retorno positivo desses pacientes”, afirma a médica Patrícia Ribeiro.

As sessões de hipnose duram 30 minutos. O seu Francisco teve que tirar parte da laringe por causa do câncer. Ele não pode falar. Mas quando termina a sessão, mostra que está satisfeito com os resultados.

Já existem estudos também para uso da hipnose como uma forma de ajudar a combater dores crônicas, enxaquecas e até dores de dente.

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http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/09/tratamento-inedito-usa-hipnose-para-reduzir-dor-de-pacientes-com-cancer.html

Eficácia da Hipnose

A Hipnose tem sido associada com um melhor resultado global, após o tratamento médico e de uma maior estabilidade fisiológica.

Cirurgiões e profissionais de saúde relataram níveis significativamente mais elevados de satisfação em seus pacientes tratados com Hipnose do que em outros pacientes (Montgomery, DuHamel & Redd, 2000; Patterson & Jensen, 2003). As estratégias psicofisiológicas usadas na Hipnose são equivalentes ou mais eficazes que outros tratamentos para a dor aguda e crônica, podendo implicar em economia de tempo e dinheiro de pacientes e médicos.

Um estudo sobre os tratamentos da dor aguda concluiu que as técnicas de Hipnose são superiores ao tratamento padrão, e muitas vezes melhor, do que outros tratamentos convencionais reconhecidos.

Veja a reportagem do Fantástico - Cirurgia para retirada de um câncer apenas com anestesia Hipnótica, sem anestesia geral ou remédio para dor. Créditos Globo Fantástico.

Reportagem na fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL39472-5598,00-HIPNOSE+DISPENSA+ANESTESIA+EM+CIRURGIAS.html

Novo Horizonte para Hipnose Científica

Quanto mais estudamos mais impressionados ficamos com o poder da hipnose e com o quanto a ela pode nos ajudar.

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Nova descoberta da Ciência Comprova um Estado de Hipnose
Você já se perguntou qual a ciência por trás da hipnose?

Mesmo com a popularidade da hipnose clínica, algumas pessoas ainda acham que ela está associada com perda de controle ou truques de palco.

Porém, psiquiatras como Spiegel sabem que é uma ciência séria, revelando a capacidade do cérebro para resolver condições médicas e psiquiátricas.

Mas até que ponto ela é real dentro do nosso cérebro?

– Aqui vamos esclarecer isso de forma simples, explicando:- Como a ciência descobriu (semana passada) que o estado de hipnose é real.
– O que acontece no cérebro durante a hipnose.
– Como o conceito de hipnose de Elman parece se encaixar perfeitamente com a ciência.
– 
O que os cientistas dizem sobre a capacidade de sermos hipnotizados (e porque estão errados).
– O ingrediente principal para a hipnose funcionar sempre (que a ciência ainda ignora).

Então, continue lendo para entender a ciência por trás da hipnose.

Você sabe o que, exatamente, acontece no cérebro de uma pessoa que está hipnotizada?

Para responder essa pergunta, David Spiegel, psiquiatra e professor da universidade de Medicina de Stanford, e seus colegas decidiram escanear o cérebro de 57 pacientes durante o transe, para ver se a hipnose deixava uma marca.

Sim, a hipnose deixa 3 rastros nítidos no cérebro: regiões distintas dele alteram a atividade e conectividade enquanto se está hipnotizado.

Essa nova descoberta foi relatada em um estudo publicado semana passada (28 de julho), no jornal de Oxford, Cerebral Cortex. E foi anunciada por vários blogs da área da saúde e da ciência.

Primeiro descrevemos como foi realizada a pesquisa, e a opinião do psiquiatra David Spigel, autor da pesquisa. E da mesma forma que foi divulgado o estudo pelos principais sites do ramo (Neurocience News e StatNews), ao final complementaremos com a nossa opinião.

Divisão entre hipnotizáveis e “não-hipnotizáveis”

Spiegel e seus colegas selecionaram 545 participantes saudáveis e os submeteram a testes para saber o quão facilmente eram hipnotizáveis.

Selecionaram apenas os sujeitos com as maiores e as menores notas na escala, os intermediários foram desconsiderados.

O grupo resultou em:

36 pessoas altamente hipnotizáveis
21 indivíduos que pontuaram o nível mais baixo da escalas.
Obs.: Continue lendo para saber porque não acreditamos nessas escalas e muito menos em pessoas “não-hipnotizáveis”.

Escanear o cérebro dos participantes em Hipnose

Eles observaram os cérebros desses 57 participantes usando ressonância nuclear magnética funcional, que mede as mudanças no fluxo sanguíneo que decorrem da alteração da atividade elétrica cerebral.

Cada pessoa foi digitalizada em quatro situações diferentes:

Sem pensar em nada particular.
Recordar-se do dia em detalhes.
Após uma indução de hipnose, lembrando de um momento feliz.
Após uma indução de hipnose, lembrando ou imaginando as férias.
“Foi importante ter as pessoas que não podiam ser hipnotizadas como controles”, disse Spiegel. “Caso contrário, você poderia ver coisas acontecendo nos cérebros daqueles que estão sendo hipnotizados, mas não saberia ao certo se está associada com a hipnose ou não.”

Análise dos resultados

Foram descobertas três impressões no cérebro sob hipnose.

Durante ambas as fases que era usada hipnose, foi possível detectar claramente alterações na atividade e em conexões de partes específicas do cérebro.

Cada alteração foi observada apenas no grupo hipnotizável e só enquanto eles estavam em hipnose. Portanto, é inquestionável que a hipnose foi a responsável pelas alterações.

Áreas do cérebro afetadas pela Hipnose

Regiões do cérebro que são afetadas pela hipnose.

1. Foi observado uma diminuição da atividade em uma área chamada giro do cíngulo anterior, saliência que faz parte da rede neural cerebral.
Segundo estudos, essa região ajuda as pessoas a se manterem vigilantes sobre seu ambiente externo.
“Na hipnose, você está tão absorvido que não está se preocupando com qualquer outra coisa”, explicou o pesquisador. Spiegel notou que pessoas altamente hipnotizáveis também estão mais propensas a se envolverem em um pôr do sol ou um filme.

2. Foi notado um aumento nas conexões entre duas outras áreas do cérebro: o córtex pré-frontal dorsolateral e ínsula.

Ele explica isso como uma conexão cérebro-corpo que ajuda o processo cerebral e controla o que está acontecendo no corpo, por exemplo, regulando o quanto de dor nós sentimos.

3. Por último, a equipe de pesquisa também observou conexões reduzidas entre o córtex pré-frontal dorsolateral e da rede neural em modo padrão, que inclui o pré-frontal medial e o giro do cíngulo posterior.

Esta diminuição da conectividade funcional provavelmente representa uma desconexão entre as ações de alguém e a consciência de suas ações, disse Spiegel. “Quando você está realmente envolvido em alguma coisa, você realmente não pensa em fazer isso – você apenas faz” Durante a hipnose, este tipo de dissociação entre ação e reflexão permite a pessoa se envolver em atividades tanto sugeridas por um terapeuta ou autossugeridas, sem precisar dedicar esforços mentais para estar consciente sobre a atividade.

Novo horizonte para Hipnose Científica

Pessoas altamente hipnotizáveis também estão mais propensas a se envolverem em um pôr do sol, segundo Spiegel
De acordo com Spiegel, isso é um grande feito pelos seguintes motivos:

– Apesar de uma crescente valorização do potencial clínico da hipnose, pouco se sabia sobre como ela funciona a um nível fisiológico.
– Pesquisadores já haviam escaneado cérebros de pessoas submetidas à hipnose, mas esses estudos foram concebidos para identificar os efeitos da hipnose sobre a dor, a visão e outras formas de percepção, e não o estado da própria hipnose.
– Esta é a primeira vez que mostramos o que acontece no cérebro de uma pessoa que está hipnotizada. Isso é uma função natural e normal do cérebro. É uma técnica que evoluiu para nos permitir fazer as coisas rotineiras sem pensar, e podermos nos envolver nas coisas que realmente importam para nós.

A hipnose poderia substituir remédios

Spiegel relata:

“Em pacientes que podem ser facilmente hipnotizados, sessões de hipnose têm se mostrado eficazes na redução da dor crônica, dor de parto e outros procedimentos médicos; tratamento de vício em cigarro; transtorno de estresse pós-traumático; alívio de ansiedade, depressão ou fobias.

As novas descobertas sobre como a hipnose afeta o cérebro podem pavimentar o caminho para o desenvolvimento de tratamentos para o resto da população – àqueles que não são naturalmente suscetíveis à hipnose.

Certamente estamos interessados na ideia de que se pode mudar a capacidade das pessoas em serem hipnotizadas. Agora que sabemos quais regiões do cérebro estão envolvidas, podemos usar esse conhecimento para alterar a capacidade de alguém ser hipnotizado, ou aumentar a eficácia da hipnose para problemas como o controle da dor.

Um tratamento que combina a estimulação do cérebro com a hipnose pode melhorar os efeitos analgésicos conhecidos da hipnose e potencialmente substituir analgésicos viciantes, com muitos efeitos colaterais e ansiolíticos (medicamentos para controlar ansiedade).

Mais pesquisas, no entanto, são necessárias antes de uma algo assim poder ser implementado.

De onde vem a capacidade de ser hipnotizado?
“Pessoas que tiveram experiências traumáticas tendem a se desconectar de outras pessoas ou situações de alguma forma. Em nível neurobiológico, essas experiências podem ter fortalecido e enfraquecido conexões entre certas regiões do cérebro – mudanças que os fizeram capazes de serem hipnotizados mais tarde na vida. Mas estresse não é o único caminho à hipnose. Estudos também mostraram que pessoas que usaram muito a imaginação na infância – seus pais liam histórias por exemplo – também parecem ser mais hipnotizáveis quando crescem.” Diz o pesquisador.
Diferenças neurológicas em pessoas altamente Hipnotizáveis

Também há pesquisas (mais antigas) que mostram que pessoas mais hipnotizáveis têm estruturas diferentes no cérebro.

Um estudo de 2004 conduzido por pesquisadores da Universidade de Virginia revelaram que sujeitos propensos a serem hipnotizados têm diferenças estruturais em seus cérebros.

No estudo, sujeitos altamente hipnotizáveis, na média, tinham um rostrum (parte do corpo caloso) 31.8% maior, uma parte do cérebro que envolve a alocação da atenção e a transferência de informação entre o córtex pré-frontal.

Então, a hipnose não funciona em todos?

Funciona sim! Pelo menos nos convencemos disso todos os dias, com nossos clientes ou nossos alunos.

Você conhece a história Renato – o homem não-hipnotizável?

Renato, um amante da hipnose de 59 anos, fez 29 cursos área, estuda e aplica a hipnose profissionalmente há muitos anos. Então, ele foi a um treinamento da OMNI e disse:

“Já tentei diversas vezes ser hipnotizado, com praticamente todos os professores do Brasil. Já tentaram todos tipos de técnicas. Infelizmente, eu sou um desses que não pode ser hipnotizado.”

Mas o “problema” REAL do Renato era não entender a fundo a hipnose, e que para ela funcionar, só dependia dele.

Resultado? Assim que ele teve esse entendimento e conseguiu passar pela experiência, parecia uma criança que ganhou um presente. E ele realmente ganhou: a capacidade de se colocar nesse estado instantaneamente.

E a história do Renato se repete em TODOS os treinamentos OMNI, em todas as partes do mundo!

Por isso, não acreditamos que existam pessoas não-hipnotizáveis.

Em 1957, Elman e milhares de seus alunos médicos ajudavam mulheres a realizarem partos sem dor, utilizando a hipnose. E pelo o que contam da época, era raríssimo não funcionar.

O ponto é: se não existir medo e houver um entendimento REAL do que é hipnose e como deixa-la acontecer, todos são igualmente hipnotizáveis.

As pesquisas científicas são erradas?

Considere o seguinte caso:

É criado um grupo de 1000 pessoas de uma mesma cidade, entre 20 a 25 anos, e todos são jogados no meio de uma piscina de 2 metros de profundidade.

200 pessoas facilmente nadam até a borda e saem da piscina;
500 pessoas conseguem sair, porém com muito esforço;
300 precisam ser resgatadas, para não se afogarem.
Conclusão:

20% da população nada muito bem.
50% pode nadar, mas tem dificuldade.
30% é incapaz de nadar.
Essa conclusão estaria correta?

Estaria, se considerar só a região da pesquisa. Mas isso é apenas a situação atual e daquela região.

30% é incapaz de nadar AGORA. Mas provavelmente, após observar a reação que uma pessoa incapaz de nadar teve ao cair na água, com 5 minutos de instruções ela estaria no grupo dos 50%.

É exatamente assim na hipnose.

Na prática, percebemos que 90% dos clientes aceitam sugestões de amnésia na primeira sessão, enquanto esse número deveria ser 23% (Kirsch et al, 1995). Tudo porque ajudamos o cliente entender a hipnose de acordo com sua própria base de conhecimento (como é explicado no final do artigo).

Mas afinal, como entender a hipnose de forma científica?

Conceito de hipnose se enquadra à ciência

A ciência está aos poucos entendendo melhor como a hipnose funciona. Mas o que torna essas descobertas ainda mais interessantes, é que elas sempre reafirmam os conceitos descobertos na prática, por Dave Elman.

“Hipnose é atravessar o fator crítico da mente consciente e estabelecer um pensamento seletivo aceitável” (Dave Elman)

– “Atravessar o fator crítico da mente consciente”
Relacionado com a 3º parte citada no estudo científico de Spiegel:
A hipnose reduz conexões entre a parte analítica do cérebro, responsável por julgamentos e a parte relacionada ao pensamento introspectivo, imaginação, sonhar acordado.

Interpretação: Durante a hipnose, temos uma maior capacidade de não julgar ou analisar como verdadeiro ou falso, aquilo que imaginamos para nós mesmos.

– “Estabelecer um pensamento seletivo aceitável”
Pode se correlacionar com a 1º parte citada no estudo:
Durante a hipnose, há uma diminuição de atividade nas regiões do cérebro que ajudam as pessoas a se manterem vigilantes sobre seu ambiente externo.

Interpretação: Assim temos mais facilidade para nos envolvermos em um pensamento seletivo, único.
Mas falta uma coisa… e o “aceitável”?

O ingrediente mágico da hipnose – que a ciência ainda não sabe

É esse ponto chave que dificulta o potencial da hipnose se encaixar 100% em pesquisas científicas.

Num estudo científico, é necessário haver processos idênticos (por isso geralmente utilizam áudios de relaxamento para induzir a hipnose). Mas nem todos os sujeitos têm a mesma “base de conhecimento” para entender a hipnose, e muito menos em como fazê-la acontecer. Logo, não funciona com todos.

A hipnose é um processo ativo, depende muito mais do sujeito fazer acontecer, do que das palavras do hipnotista. (Inclusive, há estudos que corroboram com essa afirmação – Gail Comey and Irving Kirsch, 1999).

O sujeito precisa saber como guiar sua própria mente, para realizar as instruções do hipnotista (ou do áudio). A esse entendimento, damos o nome de atitude mental.

Aí que entra a palavra “aceitável”.

O passo principal para alcançar a atitude mental correta é ter a intenção de que a sugestão se realize. Logo, o pensamento precisa ser para o sujeito uma ideia aceitável, possível de imaginar, acreditar e, acima de tudo, gostar.

Porém, cabe ao hipnotista ensinar e garantir que sujeito aprendeu a atitude mental correta. Elman resumia esse conceito em uma frase:

“Queira que aconteça, deixe que aconteça e, acima de tudo, faça acontecer. ”

Na infância, todos nós conhecíamos essa atitude mental. Mas, por algum motivo, há pessoas que desaprendem isso quando cresce e então precisa reaprender (ou até mesmo praticar um pouco).

Portanto, o que importa é: a hipnose é um benefício acessível igualmente a todos.

“A hipnose é a forma ocidental mais antiga da psicoterapia, mas ela já foi ofuscada com relógios de bolso balançando e capas roxas. Na verdade, é um meio muito poderoso para mudar a forma como usamos nossas mentes para controlar a percepção e os nossos corpos.¨ Conclui Spiegel.

RESUMO:
  • Pessoas que conseguem “se perder” em filmes e num por do sol, se permitem passar pela hipnose mais facilmente.
  • DIMINUI atividade na área responsável pelo foco no ambiente externo;
  • AUMENTA conexões de controle mente-corpo;
  • REDUZ conexões entre a parte analítica e a parte da imaginação.
  • Pessoas que conseguem “se perder” em filmes e num por do sol, se permitem passar pela hipnose mais facilmente.
  • Crianças que usam muito a imaginação, tendem a ser adultos que conseguem passar pela hipnose mais facilmente.
  • A chave para qualquer pessoa conseguir aproveitar da hipnose, é ter a atitude mental correta de gostar das sugestões e saber que funcionarão.
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Como é uma sessão de hipnoterapia

Justamente por tratar-se de um estado tão natural e presente em nosso dia-a-dia que muitas vezes fica difícil o entendimento da hipnose e consequentemente da terapia com hipnose. Pode acreditar que é tão surpreendente quanto simples e principalmente efetivo todo o processo. No vídeo abaixo o presidente da OMNI Brasil juntamente com colegas hipnoterapeutas explicam de forma clara e leve como é uma sessão de hipnoterapia. Aproveite o vídeo e se surgir mais alguma dúvida não exite em me procurar.

Psicóloga Jackeline Franco

Neste vídeo Rafael José Kraish, colega instrutor e hipnoterapeuta OMNI, conversa e entrevista Jackeline Franco, minha colega de turma Omni e Psicóloga no Rio de Janeiro.

Podemos ver neste material que ainda é muito comum que psicólogos e psiquiatras não se permitam conhecer a hipnose para depois escolher se usarão ou não esta ferramenta fantástica. Tenho que concordar com a Jacke quando comenta que “a mudança ocorre muito em nós e quem esta próximo a nós nota de forma clara e rápida o quanto saímos modificados com a hipnoterapia“.

Tratamento de fobias e distúrbios psicológicos

A Terapia através da Hipnose é uma ferramenta fantástica que pode através do acesso ao subconsciente, e de forma rápida, eliminar problemas que há muito tempo causam sofrimento.

Problemas como ansiedade, depressão, traumas, fobias, e até vícios, como o tabagismo, podem ser atenuados ou mesmo eliminados com o auxílio da hipnose. Mas como toda terapia, nem sempre ela é a mais indicada em alguns casos. Por isso, para a indução à hipnose, deve primeiro fazer uma avaliação para só então definir uma forma de condução da sessão.

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Hipnose ajuda no tratamento de fobias e distúrbios psicológicos
Nos consultórios, transtornos psiquiátricos, como depressão e fobias, vêm sendo combatidos com êxito e de forma mais rápida com a ajuda da prática

Apesar de ter sido usada há séculos, os efeitos da hipnose só foram comprovados cientificamente na década de 1990. Um grupo de psiquiatras e neurologistas dos Estados Unidos conseguiu, por meio de tomografia computadorizada, detectar as alterações que o transe hipnótico provoca no cérebro do paciente, que responde a comandos do hipnotista. Desde então, o método tem sido cada vez mais aceito como recurso auxiliar em uma infinidade de tratamentos.

“A hipnose não é uma panaceia universal, mas ela pode acelerar o tratamento. A vantagem é que ela torna o processo mais objetivo e potencializa os instrumentos psicológicos usados nas terapias” , disse o médico e psicólogo Rui Fernando Cruz Sampaio.

Nos consultórios, transtornos psiquiátricos, como depressão e fobias, vêm sendo combatidos com êxito e de forma mais rápida com a ajuda da hipnose. O procedimento também tem sido usado em terapias contra alcoolismo, tabagismo, dependência química e obesidade causada por compulsividade alimentar. Não por acaso, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), ainda em 2000, foi a primeira entidade a reconhecer e regulamentar a hipnose como recurso auxiliar no tratamento.

“Não há levantamentos, mas, pelo que vemos na prática e pelo número de cursos disponíveis, podemos dizer que é uma técnica que está aumentando” , disse o presidente do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, Guilherme Bertassoni. Ele mesmo se formou em três cursos de hipnose.

Posteriormente, os conselhos profissionais de medicina, odontologia, fisioterapia e terapia ocupacional também se abriram à prática. Em pequenas cirurgias, por exemplo, a técnica chega a substituir a anestesia em pacientes alérgicos ou cardíacos (apenas para pessoas que conseguem entrar em transe sonambúlico, o estágio mais profundo da hipnose). O procedimento também é aplicado em partos naturais, para que a parturiente sinta menos dor.

“Outra pessoa”

Há dois meses, Alice* (*nome fictício), de 18 anos, sequer saía de casa. O cérebro dela produz pouco serotonina – neurotransmissor associado à sensação de bem estar – e, por causa disso, ela acabou desenvolvendo depressão e síndrome do pânico. Há 45 dias, começou a fazer terapia, com recurso auxiliar de hipnose. Em quatro sessões, já sentiu a diferença. “Eu saio com minhas amigas, vou ao shopping. Já sou outra pessoa”, disse.

Referências

Apesar da maior aceitação, ainda há muitos profissionais que usam a hipnose sem ter formação nas áreas compatíveis com a técnica. As autoridades ressaltam a importância de o hipnotista estar inscrito no conselho de classe e ter frequentado cursos reconhecidos. Por isso é importante consultar o currículo do especialista. “Com a hipnose, o terapeuta mexe com conteúdos que, por algum motivo, foram bloqueados de maneira inconsciente pelo paciente. Uma pessoa sem formação e que não saiba lidar com isso pode gerar um desequilíbrio para o paciente, pode agravar um quadro que a pessoa já apresente”, destaca Bertassoni. “Pode até gerar um surto psicótico”, acrescenta Rui Sampaio.

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Me curei com Hipnose

Permita-me mostrar o caminho.

A reportagem mostra pessoas que através da hipnose conseguiram a solução para seus problemas. São citadas pela Revista Super Interessante problemas como Amamentação, Bruxismo, Congestão Nasal e Fibromialgia.

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Me curei com hipnose!
Do bruxismo à depressão, da rinite alérgica ao tabagismo, a hipnose pode ajudar a combater diversos problemas. Confira alguns casos relatados em estudos científicos.

Embora ainda sofra de alguma desconfiança, a hipnose aos poucos se apresenta como alternativa comprovadamente eficiente para tratar um grande leque de doenças. Hoje, pacientes são induzidos ao transe para resolver inconvenientes que vão do ranger de dentes ao nariz entupido, como mostram estudos publicados nos últimos anos.

Problemas para amamentar
Nos seus primeiros meses como mãe, Maria Luíza, de 21 anos, estava cansada por dormir mal várias noites. A estudante de arquitetura, além disso, era criticada pela própria família pelo choro da criança, o que a deixava irritada. Por tudo isso, não estava conseguindo amamentar. Ela produzia leite, mas o líquido não fluía. Para piorar, a jovem estava incomodada com as mordidas que o bebê dava em seu peito. Diante dos problemas, topou participar de uma sessão de hipnose, experiência detalhada em Hipnose, singularidade e dificuldades de amamentação: um estudo clínico, do psicólogo Maurício da Silva Neubern, da UnB. O tratamento começou com uma série de sugestões para deixar Maria Luíza relaxada. Depois o terapeuta investiu nos problemas. “Talvez você escute o choro de seu filho e possa acompanhá-lo também de uma forma bem tranquila”, disse. Para resolver o problema do leite, o especialista citou uma reportagem de TV sobre a forma correta de ordenhar vacas, falou sobre a felicidade das vacas ao amamentar e ainda evocou imagens como “piscina de leite”. Alguns dias depois, Maria afirmou que estava dormindo melhor e que “a amamentação estava fluindo bem”.

Bruxismo
Um empresário de 42 anos, separado da mulher, procurou ajuda para controlar o bruxismo. Havia três décadas que ele sofria com tiques faciais que ora desapareciam, ora se agravavam. No último ano, entretanto, o paciente começou a ranger involuntariamente os dentes enquanto dormia, causando uma série de problemas na dentição, além de dores na musculatura da boca. O empresário passou por uma única sessão de hipnose, quando os terapeutas ensinaram a ele a técnica conhecida como “tela de cinema”. Ele foi instruído a relaxar totalmente os músculos do corpo, até sentir como se estivesse flutuando. Depois todo pensamento, sentimento ou imagem negativa deveria ser mentalmente projetada em uma tela de cinema imaginária. A ideia do tratamento era fazer com que, ao buscar o relaxamento, o empresário simplesmente virasse a tela com imagens ruins para deixá-las de lado. Depois de dois meses, a tensão muscular durante o sono desapareceu. E uma revisão do caso feita cinco anos depois dessa única sessão mostrou que o empresário seguia livre do bruxismo. O caso está descrito no livro Trance & Treatment: Clinical Uses of Hypnosis, publicado em 2004 pelos médicos Herbert Spiegel e David Spiegel.

Nariz entupido
No livro Hipnose na Prática Clínica, de 2003, o neurologista Marlus Vinicius Costa Ferreira descreve o caso de um homem de 31 anos que tinha dificuldades para respirar por conta de rinite alérgica. O paciente, cujo nome foi preservado, tinha feito um tratamento com corticoides, além de duas cirurgias para correção do septo nasal. Não adiantou. E a situação ficava ainda pior quando ele folheava livros antigos, tinha contato com tinta e verniz, sentia cheiro de perfume ou circulava em ambientes com pó e pólen. Induzido ao estado hipnótico, o paciente recebeu uma sequência de sugestões. Primeiro ouviu “você é capaz de respirar suave, longa, lenta e profundamente”. Então foi incentivado a imaginar partículas causadoras de alergias em contato com o corpo, sendo reconhecidas pelo organismo para deixarem de ser danosas. Depois, outra vez ouviu que era capaz de respirar suavemente, enchendo os pulmões de ar, gozando de uma maravilhosa sensação de bem-estar. Passada uma semana, ao voltar para a nova consulta, o paciente relatou que tinha passado bem “todos os dias e todas as noites”, sem sinal de secreções, com o nariz permanentemente desentupido.

Dores crônicas da fibromialgia
Quando Suzana, de 46 anos, aceitou ser voluntária de uma pesquisa sobre dor e hipnose, estava sofrendo muito com sintomas da fibromialgia. As dores pelo corpo eram fortíssimas. Mãe de três filhos, havia dois anos que ela tinha largado o emprego de costureira por conta da síndrome, que tratava com acupuntura, exercícios na água e quiropraxia. Além disso, sofria de depressão e não usava medicamentos para conter o problema. De acordo com o artigo Hipnose e dor: proposta de metodologia clínica e qualitativa de estudo, do psicólogo Maurício da Silva Neubern, da UnB, a paciente foi induzida ao estado hipnótico em cinco oportunidades. O terapeuta apostou em sugestões de anestesia e analgesia para reduzir a dor de Suzana. Falou da “sensação dos músculos relaxando” e afirmou que o “corpo sabe o que fazer”. Para combater o sentimento de que a vida da paciente estava paralisada por conta da doença, o pesquisador sugeriu a ela que “nosso consciente capta apenas uma pequena parcela de nossa experiência” e que o inconsciente de Suzana “pode rever a história inteira em poucos segundos, como se fosse um filme”. Os resultados foram significativos: Suzana relatou que a dor tinha sido reduzida em 90% e que ela tinha ficado até cinco dias livre do desconforto. Além disso, depois das sessões, Suzana dizia que pensava em retomar a profissão e tinha aprendido a usar por conta própria algumas técnicas hipnóticas para conter crises.

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Hipnose Existe

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HIPNOSE – Ela existe de verdade!

Saiba para que serve o Estado Mental

Hipnose – Ela existe de verdade!
Saiba para que serve o Estado Mental

Ficar hipnotizado é como estar dormindo?
Não. A pessoa hipnotizada não está dormindo. Ela fica com o cérebro bem concentrado em algo, como se estivesse em transe.

Para que serve a hipnose?
Para curar medos, como de escuro e de trovão. Ela também ajuda a aumentar a resistência. Houve até casos de atletas que disputaram provas hipnotizados, para competir melhor. A hipnose também bloqueia a dor. Na Segunda Guerra Mundial, quando faltava anestesia, alguns médicos hipnotizavam os pacientes para fazer cirurgias.

Quem pode hipnotizar
Qualquer um que saiba usar as técnicas.

O que a gente sente quando é hipnotizado?
Sabe aqueles momentos em que você parece estar em outra dimensão, com o olhar fixo em um ponto e a cabeça na lua? Essa sensação é igual à da hipnose. Em geral, você nem lembra no que estava pensando, né? O hipnotizado também não.

A pessoa hipnotizada faz tudo o que mandarem?
Não. Uma pessoa hipnotizada não faz nada que não faria normalmente. Ninguém vai roubar ou andar pelado só porque está hipnotizado.

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