A Hipnose já é reconhecida pelos conselhos de Medicina, Odontologia, Psicologia e Fisioterapia. Cada vez mais ela vem sendo usada nos hospitais como tratamento auxiliar, com o objetivo de dar bem estar e em outras a melhorar ou eliminar dores crônicas dos pacientes.
Infelizmente mesmo com a opção de voluntariado alguns hospitais não permitem esta ferramenta fantástica.
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Hospital de São Paulo substitui sedação por Hipnose
Imersa em uma cachoeira no meio de uma floresta tropical, a tradutora Elaine Pereira, 43 anos, conseguiu fazer a ressonância magnética que ela tanto temia. A cena, na verdade, estava só na mente dela. Hipnotizada, foi capaz de relaxar sem a necessidade de sedativos. A técnica, aplicada no Hospital São Camilo, permite a pacientes claustrofóbicos (que têm medo de lugares fechados e apertados) passar pela máquina conscientes e calmos.
A Hipnose é usada como alternativa para a anestesia. A vantagem principal é que, diferentemente da injeção, o procedimento não afeta a percepção. Após o exame, o paciente pode, por exemplo, voltar para casa dirigindo. “A sedação é segura, mas ainda assim envolve alguns riscos. Já para a Hipnose, o perigo é o mesmo que experimentamos ao dormir”, diz o cardiologista do Hospital São Camilo Luiz Velloso, um dos coordenadores do estudo.
Para que a técnica fosse oferecida no hospital, Velloso e a psicóloga Maluh Duprat a experimentaram em pelo menos 20 pacientes. Segundo eles, 18 pessoas enfrentaram o procedimento sem a necessidade de medicamentos.
Elaine conta que nem sentiu o tempo passar. “Para mim foram apenas cinco minutos, mas eu sei que fiquei uma hora dentro da máquina”, diz. Ela procurou a alternativa após uma experiência ruim com a ressonância. “Tenho claustrofobia, mas nada que atrapalhe a minha vida. Só que durante o exame, além do espaço ser pequeno, você não pode se mexer”, conta.
A capacidade de responder aos estímulos dos médicos é outra vantagem da Hipnose. O procedimento, reconhecido pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, deve ser praticada por profissionais de saúde mediante treinamento. No ano passado, a Sociedade Brasileira de Hipnose e Hipniatria (SBHH) capacitou cerca de 700 médicos, psicólogos e dentistas. As informações são do Jornal da Tarde.
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